Confira as ideias dos pré-candidatos à Prefeitura para a mobilidade por bicicletas

No mês de maio, a Ciclocidade e o CicloBR procuraram os principais pré-candidatos a prefeito de São Paulo para verificar quais suas propostas, metas e iniciativas em favor da promoção do uso da bicicleta e garantia da segurança dos ciclistas na cidade, no caso de um possível mandato.
Os candidatos foram convidados a enviar suas propostas até o dia 22/06 e comunicados que suas intenções seriam publicadas posteriormente, para conhecimento público.
A consulta aos candidatos faz parte do projeto “Eleições 2012 e a Bicicleta em São Paulo”, realizado pelas duas entidades, que pretende assegurar o compromisso dos candidatos ao Legislativo e Executivo municipais com a mobilidade por bicicletas e estimular as discussões sobre esta forma de transporte no período pré-eleitoral.
O projeto também contou com uma pesquisa on line sobre o uso da bicicleta em São Paulo e um encontro presencial aberto ao público, realizado no dia 02/06, para aprofundar o debate sobre as condições de mobilidade na cidade. As propostas sugeridas durante o encontro, assim como o resultado da pesquisa, irão subsidiar a produção de uma carta de compromisso que será oferecida aos candidatos, no próximo mês de julho.
Confira abaixo as respostas dos pré-candidatos Celso Russomano (PRB), Fernando Haddad (PT), Gabriel Chalita (PMDB), José Serra (PSDB), Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS).
![]()
As bicicletas não podem mais ser encaradas como um meio alternativo, mas como parte do sistema de transporte integrado da cidade de São Paulo. Elas significam um caminho natural para a diminuição do trânsito e da poluição. Vamos trabalhar a conscientização da população para integrar as ciclovias ao dia a dia do município. Pretendo investir na educação dos motoristas e na promoção da convivência pacífica de carros e bikes. Isso não resolve o problema do trânsito, mas torna-se mais uma opção importante. São Paulo é um polo de práticas urbanas que reverberam pelo país, e o uso das bicicletas será mais uma delas.
A Prefeitura precisa oferecer proteção aos usuários de bicicletas. Claro que isso passa por mais ciclofaixas e ciclovias. Precisamos fazer um detalhado estudo de impacto viário – pensando em ampliar as possibilidades de utilização das bikes durante os finais de semana. Sou favorável ao aluguel de bicicletas públicas, mas é importante realizarmos a manutenção deste equipamento, pois uma bicicleta em mau estado põe em risco a vida do ciclista.
Trabalhando nas ciclovias, vamos ter pessoas andando de bicicletas, indo para o trabalho e voltando.
![]()
Em primeiro lugar, quero parabeniza-los pela iniciativa de fomentar um debate democrático com o objetivo de inserir a bicicleta como modal de transporte na agenda política dos candidatos durante as eleições de 2012, e principalmente, por provocar na sociedade reflexões sobre mobilidade urbana e discutir propostas para serem incorporadas ao planejamento da cidade.
Por desconhecimento da importância que a bicicleta tem para estas pessoas, para sociedade, para o meio ambiente e para a cidade em geral, estamos deixando de atender milhares de cidadãos que utilizam este modal, por isso, a bicicleta, como modal de transporte, terá um destaque especial em nosso Plano de Governo, assim como o transporte coletivo, de cargas e a mobilidade de pedestres.
Em uma cidade aonde se viaja três vezes mais de bicicleta do que de taxi, é imprescindível termos bons projetos, e mais do que isso, executar, ampliar e dar manutenção as estes projetos, e para isso precisamos da participação efetiva e de forma democrática da sociedade organizada, tanto na elaboração quanto na execução.
Reafirmo que defendemos soluções para a mobilidade urbana, incluindo a bicicleta, e que nossas propostas serão apresentadas em breve, aonde selaremos com a sociedade um compromisso público, com diretrizes específicas para a bicicleta como modal de transporte e deslocamento.
![]()
A importância de construir um programa de governo que contemple o uso das bicicletas como alternativa real de transporte é indiscutível. Temos buscado exemplos exitosos de cidades, como Bruxelas, Amsterdam, Paris e Berlim, que adotaram o uso da bicicleta como meio de transporte seguro e factível. No entanto, estamos atentos à realidade da cidade de São Paulo, muito específica, em razão de sua dimensão territorial e populacional. Isto é, para que a bicicleta se torne realmente um meio de transporte possível para os paulistanos, será necessário respeitar as peculiaridades da cidade, como trânsito intenso, ruas esburacadas e asfalto irregular, falta de iluminação e de sinalização, que aumentam o risco de acidentes.
Dados do CET apontam que São Paulo tem, apenas, 74,18 km de ciclovias, sendo 44,5% delas em parques. Além disso, há 67 km de ciclo faixas e 40 km de ciclorrotas. É muito pouco. De acordo com pesquisa divulgada pela Rede Nossa São Paulo, 48,8% dos paulistanos querem mais investimento em ciclovias. É preciso construir muitos quilômetros de ciclovias, ligando regiões da periferia a áreas centrais, melhorar os acessos e a comunicação entre elas, integrá-las ao sistema de transporte coletivo e criar estruturas de apoio, como vagas seguras, etc.
É preciso, também, conscientizar as pessoas da importância de estabelecer uma relação de respeito recíproco entre ciclistas, pedestres e veículos motorizados.
A diretriz maior de nosso plano de governo tem sido a construção de projetos em parceria com as pessoas que já vivenciam e conhecem de perto os problemas existentes. No dia 14 de julho, nós nos reuniremos com a Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo e com o Instituto CicloBR justamente para que uma discussão sobre o tema nos permita a apresentação de propostas consistentes e competentes.
![]()
Recebemos o rico material coletado pela Associação Ciclocidade e pelo Instituto CicloBR e ficamos particularmente empolgados com a possibilidade de estreitar este diálogo para a construção de um plano de governo ambicioso e inovador para nossa cidade, contando com a ajuda e as indicações de quem mais usa a bicicleta e compreende seu papel na cidade: os ciclistas urbanos.
Nossa candidatura à Prefeitura de São Paulo tem a ousadia de apresentar propostas inovadoras para a cidade e também conta com o reconhecimento de quase oito anos de gestão contínua e integrada, em perfeita sintonia com o Governo do Estado. Para se administrar São Paulo, há que se construir uma simbiose entre os governos municipal e estadual, uma vez que as responsabilidades são compartilhadas e determinadas pela Constituição Federal.
A mobilidade urbana é um tema central em nossa campanha e a bicicleta tem papel fundamental nisto. Se hoje a sociedade reconhece a bicicleta como parte da solução para a mobilidade, este reconhecimento não surgiu por acaso. Foram anos de políticas e programas bem sucedidos, enfatizando a bicicleta em todas as suas potencialidades: desde o lazer e a atividade física – que humanizam e revitalizam o espaço urbano – até o transporte de trabalhadores, integrando com os sistemas de transporte de massa, particularmente a CPTM e o Metrô.
Uma cidade como a nossa, com um passivo de décadas de políticas públicas equivocadas, necessitava de uma estruturação robusta de projetos e programas para reintroduzir a bicicleta como solução para a mobilidade. A base disto esteve centrada em seis pilares fundamentais. São eles:
1) estruturação organizacional da Prefeitura e dos agentes de trânsito;
2) ampliação da infra-estrutura cicloviária;
3) criação de programas de educação no trânsito;
4) intermodalidade;
5) fiscalização e segurança no trânsito;
6) incentivo à criação de uma cultura para a bicicleta.
Quando assumimos a Prefeitura, em Janeiro de 2005, a cidade não contava com nenhuma infra-estrutura para bicicleta. As poucas ciclovias construídas, ainda nas gestões Maluf-Pitta, estavam sucateadas e não foram continuadas para atender aos trabalhadores. Hoje a cidade conta com 14km de ciclovia ao longo do Rio Pinheiros, recentemente estendida até a Cidade Universitária; 14km de ciclovia ao longo do Parque Linear do Alto Tietê, no extremo da Zona Leste; 12km ao longo da Radial Leste, uma obra do Metrô em parceria com a Prefeitura; 7km de ciclovia na adutora Rio Claro, em São Mateus; iniciamos a ciclovia na orla da Guarapiranga, com 12km, a ciclovia da Faria Lima, como parte da operação urbana e a ciclovia da Braz Leme, na Zona Norte, esta com 6km.
As ciclovias atendem a uma parte importante da infra-estrutura possível para bicicletas, mas há outras adequações e intervenções igualmente importantes como ciclofaixas, ciclo-rotas e vias compartilhadas. Hoje a cidade já conta com a rede cicloviária de Moema, com 3,3km de ciclofaixas e 6,5km de ciclo-rotas; 15km de ciclo-rotas sinalizadas no Brooklin; 18km de ciclo-rotas no bairro da Lapa; 8km de ciclo-rotas na Mooca e as ciclo-rotas da Vila Mariana, apoiando o início da implantação do sistema Bike Sampa, de compartilhamento de bicicletas.
A rede de 67km de Ciclofaixas de Lazer hoje recebem dezenas de milhares de ciclistas todos os domingos. Atendem a uma demanda por lazer, esporte e vida saudável, mas também educam motoristas e ciclistas visando o convívio salutar.
Os programas de educação no trânsito são fundamentais e devem ser contínuos. Campanhas de comunicação e conscientização, como a campanha de proteção ao pedestre Dê Preferência à Vida, humanizam as relações no trânsito e reduzem drasticamente as mortes por atropelamento. Em 1 ano de vigência do Programa houve quase 40% de redução de atropelamentos na região central da cidade.
O recém criado programa de Escolas de Bicicleta, em quase todos os cantos da cidade, mantém vivos os bairros e as relações interpessoais de vizinhança, ao aproximar a casa dos jovens à Escola através da bicicleta, criando um sistema de formação de novos ciclistas conscientes e impactando milhares de paulistanos que observam o vai-e-vem das bicicletas de bambu e seus ciclistas pelos bairros.
No Governo do Estado, através do FUSSESP, criamos o Programa Pedalando e Aprendendo, distribuindo milhares de bicicletas a alunos da rede estadual em municípios de até 5 mil habitante e de baixo IDH.
Ainda no Governo do Estado, investimos amplamente na intermodalidade, criando condições para que os trabalhadores ciclistas da região metropolitana de SP se sentissem incluídos e motivados. Abrimos os vagões dos trens da CPTM e do Metrô para receberem os ciclistas. Ampliamos o acesso às Estações nas escadas rolantes e rampas e construímos bicicletários e estruturas para acondicionar as bicicletas nestas estações. O Metrô foi pioneiro no país na criação de um sistema integrado de empréstimo de bicicletas e bicicletários, incentivando o uso diário e compartilhado de bicicletas e abrindo caminho para novas possibilidades como o sistema Bike Sampa, recém-implantado nas ruas da Vila Mariana e em breve em vários outros pontos da cidade.
No âmbito da fiscalização e da segurança no trânsito, destacamos a redução dos limites de velocidades nas principais avenidas da cidade, contribuindo para a constante queda nos números de atropelamentos e acidentes. A reorganização da atuação dos agentes de trânsito – os marronzinhos – de forma a contemplar o desrespeito aos ciclistas no trânsito também é uma medida fundamental para a melhoria da segurança.
Eventos esportivos (Virada Esportiva), de lazer, passeios ciclísticos, bicicletadas e rotas cicloturísticas urbanas auxiliam consideravelmente na construção coletiva de uma cultura favorável à bicicleta na cidade de São Paulo. Vimos crescer tais atividades nos últimos anos e vamos incentivar para que cresçam ainda mais.
Enfim, temos um cardápio de ações desenvolvidas e que serão ampliadas ainda mais daqui para a frente. Consideramos de fundamental importância o investimento no transporte público e no transporte sustentável de mobilidade HUMANA, aqui representado pela bicicleta.
Nossa campanha está apenas no início. Durante os meses que antecedem o pleito, em outubro, vamos trabalhar na construção de um plano que dê a dimensão correta do que representa a bicicleta numa cidade como São Paulo. Diagnosticando o trabalho que vem sendo desenvolvido e indicando novas e inovadoras soluções para esta cidade tão diversa e complexa. Estamos abertos para o permanente diálogo com as organizações que se dedicam a este tema.
![]()
Aumentar o uso da bicicleta é um bom investimento para a cidade, pois, mais do que uma questão de mudança nos transportes, é um incentivo à promoção da saúde da população. Porém, o que se tem visto em São Paulo é um confronto diário entre ciclistas, automóveis, motos e pedestres. É necessário desenvolver um plano completo e responsável de ampliação do uso de bicicletas na cidade, o que comporta, de maneira integrada, melhor sinalização, novas ciclovias e bicicletários, além de cursos de formação para ciclistas, de forma a garantir a segurança de quem optar por esse meio de transporte.
Pretendo incluir a previsão de ciclovias, sempre que possível, em todos os novos parques lineares que forem criados. É preciso também realizar estudos nos espaços existentes para implementação de reformas onde for possível, criando mais espaços para a prática do ciclismo.
É necessário ainda ajudar na formação do ciclista, pois grande parte deles não possui carteira de motorista e, por isso, nunca teve formação em leis de trânsito para trafegar junto a carros e pedestres. Não acredito que isso tenha de ser tornar obrigatório, mas funcionar na forma de uma campanha e de cursos constantes de formação, que podem ser agregados a novos passeios ciclísticos, “pedaladas” ecológicas ou históricas, conjugando assim o incentivo ao uso da bicicleta com a cidadania, o cuidado com a cidade e com a natureza.
O Mapa de Ciclorrotas, lançado no final do ano passado, é uma iniciativa muito boa, e é um documento precioso para sabermos onde já existe demanda e quais vias precisam ser melhor preparadas para receber os ciclistas. O primeiro passo é a sinalização correta, como pedem os ciclistas, mas certamente há necessidade de rever tempos de semáforos por exemplo e criar vias prioritárias para bicicletas.
Como dito, essas iniciativas, embora urgentes, precisam fazer parte de um plano integrado para o uso da bicicleta e esse plano deve fazer parte ainda de uma mudança maior em toda a área de transportes da cidade. Para a construção dessas propostas, a população precisa ser ouvida e o ciclista, que é aquele que mais conhece as possibilidades e limitações atuais desse tipo de transporte deve ser a principal voz nesse processo.
Agradeço a Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo ‐ Ciclocidade e ao CicloBR a oportunidade de falar sobre esse tema tão importante para o futuro de nossa cidade, e me coloco à disposição para novas conversas ou para participar de debates sobre o incentivo ao uso da bicicleta.
![]()
Um SISTEMA CICLOVIÁRIO digno de nome abarca várias ações, organizadas aqui em 4 eixos
1 – Sistema viário:
• Implantação de ciclovias, ciclofaixas e rotas sinalizadas, conforme as características da via: largura, movimento, velocidade média e características dos veículos (leves, pesados), acessos à direita e à esquerda, cruzamentos, aclividade, relevância . Existem estudos técnicos e experiências vivenciais que devem ser levadas em conta para a elaboração de projetos específicos para cada região da cidade, interligados uns aos outros de modo a formar de fato um sistema.
Podem ser necessários diversos tipos de intervenções para ganhar espaço que permita ao ciclista pedalar com mais conforto e segurança, como alargar calçadas, refazer o paisagismo (substituir vegetação) e proibir o estacionamento de automóveis na via pública.
• Instalação de sinalização adequada: placas de alerta, pintura de faixas (bike box, p ex), semáforos específicos.
• Criação de vias exclusivas (passarelas para bicicletas e pedestres) para a transposição de vias expressas e marginais, de modo a encurtar distâncias.
2 – Integração/ intermodalidade:
• Instalação de paraciclos e bicicletários de modo a facilitar a integração com outros modais (ônibus, trem, metrô)
• Ampliar a oferta de bicicletas de uso compartilhado (empréstimo ou aluguel), estabelecendo pontos de retirada e devolução em muitos lugares da cidade (conforme avaliação da necessidade). Desenvolver sistemas de cadastro e cobrança, quando for o caso, por celular, cartão ou Bilhete Único.
3 – Informação e comunicação:
• Instalar placas com indicação de itinerários por toda a cidade.
• Instalar totens com mapas de rotas, equipamentos e serviços (bicicletários por exemplo).
• Distribuir mapas impressos e disponibilizar para acesso pela internet, com versões para tablet e celular
• Fomentar o desenvolvimento de aplicativos para compartilhamento de informações sobre rotas, serviços etc. e o desenvolvimento de mapas colaborativos.
4 – Estímulo e promoção da cultura ciclística
• Ações educativas e de estímulo ao uso de bicicletas – escola de bicicletas, contratação e treinamento de “anjos”, organização de “comboios”, passeios, festivais.
• Orientação, por meio de palestras e vivências, de trabalhadores da área de trânsito e transporte, a começar pelo serviço público (direto e terceirizado)
• Criação ou ampliação da prestação de serviços com bicicletas (rondas da Guarda Civil Metropolitana, transporte de documentos, etc)
• Implantação de pontos de atendimento ao ciclista – banheiros, bebedouros, oficinas, vestiários
• Incentivo à indústria nacional para produção de bicicletas leves, seguras e baratas
• Incentivo à instalação de paraciclos, bicicletários e vestiários em prédios comerciais.
• Veiculação de publicidade promovendo o respeito ao ciclista e incentivando o uso de bicicleta para pequenos deslocamentos.
Observações:
• Existe muita dificuldade, na administração pública de conciliar as ações dos diversos órgãos, exemplo: CET X Sabesp X Comgás (e suas interferências nas vias); SPTrans, EMTU e Metrô (instalação de bicicletários, sinalização etc); Siurb x Subprefeitura… É preciso haver uma autoridade municipal encarregada do tema da locomoção não-motorizada; uma diretoria específica dentro da Secretaria de Mobilidade Urbana (que substituiria a atual Secretaria dos Transportes).
• A falta de acúmulo na administração pública municipal também dificulta algumas providências – nas nossas primeiras tentativas de fazer projeto de ciclorrotas na SubLapa, não havia modelos de Termo de Referência para licitar o projeto…
A prefeitura ainda não tem o repertório para saber o que pedir no edital da concorrência.
• Embora haja, por um lado, um clamor pelas bicicletas, ainda há resistência de uma parte da população a elas – que vai surgir com mais força quanto mais o sistema interferir, por exemplo, na quantidade de vagas oferecidas para estacionamento na via pública. É preciso ter firmeza para enfrentar avaliações negativas e pressões contrárias – características de um bom político, aliás!
Quanto à ORDEM de implantação:
1 – Curtíssimo prazo:
• Transformar a Secretaria de Transportes em Secretaria da Mobilidade Urbana, com a criação de uma Diretoria dedicada à locomoção não motorizada.
• Instalação de paraciclos e bicicletários de modo a facilitar a integração com outros modais (ônibus, trem, metrô)
• Implantação de rotas sinalizadas
• Instalar placas com indicação de itinerários, totens com mapas de rotas, equipamentos e serviços, distribuir mapas impressos e disponibilizar para acesso pela internet
• Ampliar a oferta de bicicletas de uso compartilhado
• Veiculação de publicidade promovendo o respeito ao ciclista e incentivando o uso de bicicleta para pequenos deslocamentos.
• Licitar a construção de passarelas para bicicletas e pedestres sobre as marginais e vias expressas, como 23 de Maio e Radial Leste.
• Orientação, por meio de palestras e vivências, de trabalhadores da área de trânsito e transporte, a começar pelo serviço público (direto e terceirizado)
• Ações educativas e de estímulo ao uso de bicicletas – escola de bicicletas, contratação e treinamento de “anjos”, organização de “comboios”, passeios, festivais.
2 – Médio prazo:
• Contratação de projetos E implantação de ciclofaixas e ciclovias, com instalação de sinalização adequada: placas de alerta, pintura de faixas (bike box, p ex), semáforos específicos.
• Incentivo à indústria nacional para produção de bicicletas leves, seguras e baratas
• Fomentar o desenvolvimento de aplicativos para compartilhamento de informações sobre rotas, serviços etc. e o desenvolvimento de mapas colaborativos.
• Criação ou ampliação da prestação de serviços com bicicletas (rondas da Guarda Civil Metropolitana, transporte de documentos, etc)
• Implantação de pontos de atendimento ao ciclista – banheiros, bebedouros, oficinas, vestiários
• Incentivo à instalação de paraciclos, bicicletários e vestiários em prédios comerciais.
